Retórica
feminista:
A construção da imagem do
homem
em capas de revistas americanas
Por Plínio
Marcos Volponi Leal*
Resumo
Este
trabalho é o resultado de uma analise
retórica da construção
da imagem do homem nas capas de revistas
americanas do mês de Abril de 2006.
Esse estudo é importante porque a
representação da masculinidade
é criada diariamente pela mídia,
construindo uma representação
hegemônica da imagem da masculinidade.
Há uma ideologia dominante que dita
como os homens devem ser, o que eles devem
defender, quais são seus valores
e quais relacionamentos eles devem estabelecer
com outros grupos. A metodologia para análise
utilizada foi a união da análise
retórica genérica com a feminista.
A retórica genérica foi essencial
para o agrupamento de diferentes construções
da imagem da masculinidade e a feminista
contribuiu para desvendar como o gênero
foi construído.
Há três grandes grupos hegemônicos
que retratam o homem nas capas das revistas:
"Galã", "Atlético"
e "Machão" (subdividido
em "Decidido", "Desafiador"
e "Bad Boy"). As capas
das revistas analisadas mostram ao leitor
que o homem deve ser ativo, dominante, invulnerável,
bravo, determinado, hostil, impulsivo, firme,
grosseiro, severo, atlético, forte,
controlado, bem sucedido, independente,
entre outras características. Essa
ideologia dominante não está
presente apenas nas capas das revistas,
mas na sociedade em geral. Portanto, todos
sofrem influências dessa construção
hegemônica da imagem do homem.
Palavras-chave
[Revistas
/ Discursos jornalísticos / Representações
sociais / Ideologia]
Introdução
Diariamente,
muitas pessoas olham para capas de revistas
mesmo sem perceber. Isso porque existem
revistas por toda parte e nós estamos
acostumados a olhar para suas capas. E,
por conta disso, o leitor desatento não
percebe que elas influenciam suas crenças
sociais e que os valores contidos nelas
criam ou reafirmam uma ideologia, dentre
elas uma construção hegemônica
da imagem de um ser ideal.
Há
uma série de pesquisas midiáticas
que observam a construção
da imagem da mulher ideal e sua comparação
a produtos, principalmente em publicidades.
Com base na retórica, este estudo
analisa como a imagem do homem é
construída a partir de capas de revistas
americanas de abril de 2006. Esta análise
faz-se importante porque, além da
feminilidade, as representações
hegemônicas da masculinidade também
são construídas diariamente
pela mídia. Wörsching (2000:59)
reforça a escassez da análise
da imagem do homem:
No
passado, o gênero em anúncios
foi considerado principalmente em relação
à feminilidade. Há poucas
análises que comparam imagens dos
homens e das mulheres nos anúncios
e na mídia em geral, e os estudos
que focalizam na interpretação
dos homens são relativamente raros
e freqüentemente concentrados na
representação "do novo
homem" em seu estilo de vida, lazer,
e revistas de moda.
Para
realizar tal estudo, a metodologia foi bastante
simples. O critério para selecionar
os dados, capas que seriam analisadas, foi
visitar uma livraria comum e fotografar
todas as revistas americanas que trazem
ao menos um homem central na capa. A livraria
escolhida foi a Borders, localizada na cidade
de Logan no estado de Utah nos Estados Unidos
da América.
A
visita foi realizada no dia 20 de abril
de 2006. No total foram 17 revistas selecionadas:
Life & Stile Weekly, In Touch Weekly,
Runner's World Magazine, Tennis Magazine,
Thrasher Magazine, S.W.A.T. Magazine, Ultimate
Grappling Magazine, World Soccer Magazine,
Black Belt Magazine, Rolling Stone Magazine,
Drum! Magazine, Vibe Magazine, Men's Health
Magazine, Muscle & Fitness Magazine,
Details Magazine, Cargo Magazine e
Western Horseman Magazine. Vale ressaltar
que as revistas que não apresentavam
um homem central na capa foram descartadas.
Retórica
e o propósito de comunicar
Para
analisar essas capas foram utilizadas as
análises de retórica. No livro
Rhetorical Criticism - Exploration and
Practice, Foss (2004:04) traz a seguinte
definição:
"Retórica
é definida como o uso humano de símbolos
para comunicar. Essa definição
inclui três dimensões essenciais:
humanos são criadores da retórica,
símbolos como o meio para a retórica
e comunicação como a finalidade
para a retórica".
Essa
noção de retórica é
importante para esse estudo ao considerar
que as capas das revistas são, em
sua essência, símbolos utilizados
pelos homens para se comunicar. Vale lembrar
que, ao selecionar e dar privilégios
para uma ou outra perspectiva específica,
houve uma real intenção de
eleger uma foto para a produção
da capa da revista.
Tendo
em vista os vários tipos de análises
de retórica, este estudo aplica a
combinação da análise
retórica de gêneros e a análise
retórica feminista para que haja
uma melhor interpretação de
como a representação da masculinidade
foi construída.
À
luz da análise retórica de
gêneros
Foss
(2004:193) afirma que a "análise
retórica de gêneros está
enraizada na suposição que
determinados tipos de situações
provocam necessidades e expectativas similares
entre receptores". O objetivo principal
desta análise é compreender
o discernimento de similaridades nas situações
retóricas.
Desta
forma, este método é o responsável
pela aglutinação e classificação
de determinados padrões. Neste estudo,
a análise retórica de gêneros
foi a responsável por observar os
padrões comuns para descobrir as
semelhanças nas capas de revistas
e como o gênero da masculinidade ou
do homem ideal é ideologicamente
construído. Para Foss (2004:239):
Uma
ideologia é um padrão de
crenças que determinam as interpretações
de alguns aspectos do mundo por um grupo.
[...] Ela representa "uem nós
somos, o que defendemos, quais são
nossos valores e como deve ser nosso relacionamento
com outros grupos".
As
capas de revista criam ou reforçam
uma ideologia de como um homem deve ser
ou não ser. Foss (2004:239) diz que
as crenças "servem como a base
para o conhecimento, atitudes, motivos e
predileções de grupos que
aderem a esta ideologia". Na verdade,
os valores e crenças são o
resultado de um modo dominante de ver o
mundo ou de uma ideologia hegemônica.
Em
seu livro, Foss (2004:242) entende hegemonia
e ideologia dominante da seguinte forma:
Hegemonia
é o privilégio de uma ideologia
de um grupo sobre a de outros grupos.
Isso constitui um tipo de controle social,
um significado de coerção
simbólica, ou uma forma de dominação
dos grupos mais poderosos sobre as ideologias
daqueles com menos poder. Quando uma ideologia
se torna hegemônica em uma cultura,
certos interesses ou grupos são
servidos por ela mais do que outros. A
ideologia hegemonia representa a experiência
em apoiar os interesses daqueles com mais
poder. Quando uma ideologia se torna hegemônica,
ela acumula 'o simbólico poder
para mapear ou classificar o mundo para
outros'. Isso convida-nos 'a entender
o mundo de certa maneira, e não
de outra'. Uma ideologia dominante controla
o que participantes vêem como natural
ou óbvio através da estabilização
de uma norma. O discurso normal, então,
mantém a ideologia e os desafios
a ele parecem anormais. Uma ideologia
hegemônica fornece um sentido que
as coisas são da maneira que têm
que ser ao passo que afirma que seus sentidos
são reais, naturais.
Desta
forma, a retórica genérica
é relevante porque se existe uma
convergência de similaridades e semelhanças,
é muito provável que se encontra
ali uma ideologia dominante onde não
se levado em conta a diversidade e a pluralidade
de gêneros. Uma pergunta que aplica
nessa análise é: 'porque é
desse jeito e não de outra maneira?'.
À
luz da análise retórica feminista
O
movimento feminista tem se fortalecido com
o passar dos anos. Ainda que para muitos
o feminismo tem conotação
negativa, esse termo é um pouco mais
complexo do que parece. Está contida
no feminismo a noção de igualdade,
de fim da opressão e da relação
de poder entre homens e mulheres. Assim
como Foss (2004:151), alguns entendem o
feminismo de uma forma mais abrangente como
"uma forte tentativa para erradicar
a ideologia dominante no que permeia os
vários níveis da cultura ocidental".
Segundo
a autora, a crítica feminista tem
emergido como o método através
do qual os docentes engajados em pesquisas
designaram para intervir na ideologia de
dominação.
Foss
(2004:157) acredita que por causa da preocupação
da crítica feminista estar relacionada
com todos os tipos de dominação,
não apenas naqueles baseados em gêneros,
a análise da retórica feminista
"pode ser usada para analisar a construção
de dominação baseada em raça,
classe, orientação sexual
e qualquer outra dimensão de identidade".
A
análise da retórica feminista
permite também o foco nos grupos
que são marginalizados, silenciados,
ou excluídos do discurso. Conseqüentemente,
este estudo pretende descobrir como o conceito
da masculinidade é criada/reafirmada
nas capas de revista em detrimento de outras
construções de homem que não
fazem parte da ideologia dominante.
Isso
porque a idéia que a masculinidade
representa um estado fixo, inevitável
e natural e ser é um mito (Cf. Katz
& Earp, 1999:06). Segundo Parasecoli
(2005:18-19):
Masculinidades
não são fixas ou definidas
de uma vez e para todo o sempre; elas
não representam incorporações
de estados distintos de ser. Elas variam
em tempo e espaço, em diferentes
ambientes históricos, sociais e
culturais. Na prática, elas algumas
vezes articulam desejos, emoções
e ideais contraditórios, negando
a noção aceita de uma estática
e identidade definida. Essas masculinidades
simultâneas não são
equivalentes: algumas tendem a ser considerada
mais desejável do que outras, mesmo
quando elas não são as mais
comuns e, assim, torna-se 'hegemônica',
um padrão que contraria os homens
que incorporam outros tipos de masculinidades
ao avaliar a percepção deles
mesmos e freqüentemente também
das suas auto-estimas.
Katz
& Earp (1999:06) dizem que a masculinidade
é compreendida pela cultura como
um ideal ou um padrão. Os meninos
e os homens adotam freqüentemente uma
projeção, uma pose, ou uma
farsa para proteger sua vulnerabilidade
e para adaptar-se aos valores e às
expectativas locais de seus ambientes sociais
imediatos e mais abstratos.
A
determinação de como deve
ser um homem ideal ou como a masculinidade
se constrói atualmente é o
resultado de uma soma de instituições
que influenciam na vida do ser social, como
a família, a religião e, também,
a mídia. Katz & Earp (1999:06)
afirmam que "um dos lugares mais importantes
onde os garotos aprendem a ter noção
de seu mundo é através do
poderoso e persuasivo sistema midiático,
que é sem dúvida a grande
força pedagógica de nosso
tempo".
Os
veículos de comunicação
estão cada vez mais presentes na
vida do indivíduo e são parte
fundamental na construção
do entendimento do homem e da masculinidade
pela sociedade. Principalmente por conta
do papel exercido pela mídia na educação
e no desenvolvimento do indivíduo.
A
escolha das capas de revistas é uma
relevante amostra dos tipos de construções
que são feitas a partir da representação
de um homem ideal, construindo ou reafirmando
uma hegemonia dominante ao mostrar suas
próprias visões de um mundo
normal e natural.
Representações
masculinas nas capas de revistas
Este
estudo encontrou três representações
principais da masculinidade nas capas de
revistas americanas: "Galã",
"Atlético" e "Machão".
A primeira representa homens bonitos e bem
sucedidos, o tipo de "Atlético"
traz um homem fisicamente forte e a última
ideologia dominante é sub-dividida
em três tipos diferentes de "Machões":
o "Determinado", o "Desafiador"
e o "Bad Boy".

Figura 1. Estilo "galã"
representado pelas revistas americanas.
"Galã"
As
capas da Life & Style Weekly, In
Touch Weekly e Cargo Magazine
reforçam a ideologia de um homem
"Galã" e bem sucedido.
Afirmam uma antiga ideologia de que os homens
devem ter uma boa aparência e serem
ricos. Nestas capas, os homens são
apresentados como um "príncipe
encantado montado em um cavalo branco".
O
estilo "Galã" é
mostrado através de um sorriso branco
grande, de olhos claros e de um corte de
cabelo bagunçado. O símbolo
da riqueza e do sucesso é representado
por uma companhia feminina, como na Life
& Style Weekly e na In Touch
Weekly,ou por uma representação
de um bom status financeiro, como na capa
de Cargo Magazine onde o homem está
dirigindo um carro conversível.

Figura 2. Estilo "atlético".
"Atlético"
As
revistas Runner's World Magazine, Ultimate
Grappling Magazine, Vibe Magazine, Men's
Health Magazine e Muscle & Fitness
Magazine trazem um homem atlético
e fisicamente forte. Estas capas enfatizam
a parte superior do corpo masculino e quanto
rígidos são seus músculos.
Partes físicas do corpo sem vestimenta
como o trapézio, o peito e o abdômen
aparecem como determinantes na formação
deste gênero em todas essas capas.
Parasecoli
(1999) afirma que "os corpos masculinos
fortes tradicionalmente serviram como metáforas
para a potência sexual, poder, produtividade,
dominância, independência e
controle". Com exceção
da Runner's World Magazine, nenhuma
outra revista selecionada mostra a coxa
ou a panturrilha na construção
da imagem do homem.
"Machões"
Foram
encontrados três estereótipos
de homens Machões: o "Determinado",
o "Desafiador" e o "Bad
Boy".


Figuras
3 e 4. Estilo "determinado".
"Determinado"
Thrasher
Magazine, S.W.A.T. Magazine, World Soccer
Magazine, Black Belt Magazine, Western Horseman
Magazine, Runner's World Magazine, Ultimate
Grappling Magazine, Vibe Magazine, Men's
Health Magazine e Muscle & Fitness
Magazine constroem um homem em ação
que realiza um determinado movimento com
segurança. Eles nunca estão
parados ou estáticos. Essa noção
de ação fica clara na revista
Thrasher Magazine, onde há
um homem deslizando sobre um corrimão
com um skate.
A
imagem destes homens também faz com
que o leitor acredite que esses homens sabem
exatamente o que estão fazendo e
que eles têm o controle de conseguir
o que eles querem. A pose do homem na capa
da Western Horseman Magazine expressa
essa idéia.
A
construção do homem "determinado"
também traz a idéia de que
eles são invulneráveis, firmes,
bravos, respeitados, severos e não-emotivos.
Vale ressaltar que todos os homens classificados
como "Atléticos" fazem
parte desta categoria.

Figura
5. Estilo "desafiador".
"Desafiador"
Tennis
Magazine, Ultimate Grappling Magazine, Black
Belt Magazine, Drum! Magazine e Details
Magazine constroem a idéia de
competição onde o que importa
é ser vitorioso e superar seu oponente.
A capa de Drum! Magazine traz as
baquetas em posições contrárias,
criando a noção de desafio.
Já a Details Magazine mostra
o homem de negócios que estica o
nó da gravata para uma situação
conflitante. Os homens nestas capas parecem
ter o poder e a habilidade de destruir qualquer
um que estiver em sua frente.
Podem
lutar até a morte. Eles são
intimidadores, resistentes, severos e "de
dar medo".

Figura 6. Estilo "bad boy".
"Bad
Boy"
As
capas da Rolling Stone Magazine, Vibe
Magazine e Details Magazine mostram
que os "Bad Boys" podem
quebrar qualquer regra e nenhuma situação
os deixam apavorados. Elas mostram que os
homens são independentes e podem
fazer o que quiserem. De acordo com Katz
& Earp, "um verdadeiro homem é
não somente forte fisicamente, mas
emocionalmente também, em um sentido
altamente restritivo que o homem de verdade
não precisa de outras pessoas e ele
pode fazer as coisas por ele mesmo".
A
imagem construída aqui é de
um homem hostil, ofensor, opressor e independente
de qualquer pessoa ou de qualquer coisa.
Nessa categoria, a revista Rolling Stone
Magazine utiliza o recurso de computação
gráfica para colocar propositalmente
algumas tatuagens no homem em questão.
Conclusão
Nas
capas das revistas americanas de abril de
2006, foi possível identificar três
representações construídas
da masculinidade: "Galã",
"Atlético" e "Machão"
(incluindo "Determinado", "Desafiador"
e "Bad Boy").
O
"Galã" traz uma idéia,
comum principalmente no imaginário
feminino, do "príncipe no cavalo
branco". A categoria "Atlético"
revela um homem cada vez mais preocupado
com seu aspecto físico e com sua
saúde. Já o estilo "Machão"
está enraizado na idéia de
determinação, de desafio e
de rebeldia.
Em
um aspecto geral, a grande maioria dos homens
nas capas das revistas apresentam um olhar
acima da linha do horizonte que remete à
superioridade. Seja a superioridade sobre
outros homens, sobre as mulheres ou sobre
qualquer outra coisa ou pessoa.
A
ideologia presente nas capas das revistas
mostra ao leitor que o homem ideal também
deve ser ativo, dominante, hostil, impulsivo,
firme, grosseiro, severo, intimidativo,
invulnerável, bravo, atlético,
forte, poderoso, respeitável, ofensivo,
opressor, de dar medo, competitivo, desafiador,
vencedor, viril, determinado, controlado,
bem sucedido, independente, e "galã".
Contudo,
há uma série de homens que
não estão representados nas
capas dessas revistas, tal como o homem
frágil, delicado, sensível,
preocupado, cuidadoso, dependente, gentil,
polido, dócil, simpático,
bobo, magro, gordo, fraco, amigável,
amável, emocional, "crianção",
"brincalhão", complicado,
intuitivo, sensível, medroso, receoso,
ofendido, formal, sensato, derrotado, mal
sucedido, pobre e fracassado. Os homens
que possuem estas características
são marginalizados e tratados como
"sobra".
Neste
estudo, não houve a preocupação
de procurar distinguir o público-alvo
dessas revistas e a quem elas estão
dirigidas. Mesmo porque essas revistas são
comuns no cenário norte-americano.
Também não foi dada atenção
para a maneira de como a mídia trata
a relação entre heterossexualidade
e homossexualidade entre os homens, mas
outros estudos podem dar conta dessa questão.
Através
da análise retórica genérica
e feminista, este estudo mostrou como a
imagem do homem e da masculinidade foram
construídas nas capas de revistas
americanas. Esta representação
hegemônica não está
somente nas revistas de abril de 2006, mas
também disseminada em outras mídias.
Todos
os homens e mulheres sofrem influência
dessas imagens do homem ideal e da construção
de uma determinada masculinidade.
Entretanto,
vários homens não se encaixam
nestas categorias. Para serem aceitos na
sociedade, muitos tentam projetar tais características.
Identificar
e compreender essas relações
é crucial para determinar os aspectos
e as questões que envolvem a representação
da masculinidade em nossa sociedade.
Referências
bibliográficas
FOSS,
S. K. Rhetorical criticism: exploration
and practice. Illionois: Long Grove,
2004. 3a ed.
GADSDEN,
G. Y. "The male voice in women's magazines".
Gender Issues. Vol. 18, nº 2,
p. 49-57, 2000.
KATZ,
J.; EARP, J. "Study guide for the video
tough guise: violence, media & the crisis
in masculinity". Media Education
Foundation, 1999. Disponível
em: <http://www.mediaed.org>.
Acesso em abr2006.
PARASECOLI,
F. "Feeding hard bodies: food and masculinities
in men's fitness magazine". Food
and Foodways, Vol. 13, nº 01-02,
2005. p. 17-37.
POTVIN,
J. "Fashioning masculinity in Myfair
Magazine: the aesthetics of the male body,
1927-1936. 2000". Tese de mestrado,
Carleton University, Ottawa, Ontario, 2000.
SCHROEDER,
J. E.; ZWICK, D. "Mirrors of masculinity:
representation and identity in advertising
images". Consumption Markets and
Culture, Vol. 7, p. 21-52, 2004.
WÖRSCHING,
M. "Sporting metaphors and the enactment
of hegemonic masculinity: sport and advertising
in the German newsmagazine Der Spiegel".
Journal of Popular Culture, Vol.
34, nº 3, 2000. p. 59-85.
*Plínio
Marcos Volponi Leal é graduado em
Comunicação Social - Habilitação
em Jornalismo pela Faculdade de Arquitetura,
Artes e Comunicação da Universidade
Estadual Paulista e mestrando em Comunicação
Midiática pelo Programa de Pós-Graduação
da FAAC/Unesp. E-mail: pliniovolponi@gmail.com.
Voltar.
|