Sociedade
da Informação - Benção ou Maldição
Agentes
inteligentes e
personalização da informação
Por
Márcio Lobo Netto*
Desenvolver
uma tecnologia que facilita e muito ou que vai à linha
que o Marcelo tinha colocado, da explosão de todos os
números que a gente vê, o volume de informação
que a gente tem acesso, o que chamei de Flash Society que é
uma sociedade em entra num site e vê uma manchete, mas
não tem tempo de ler aquilo, e tem uma coisa que me chama
a atenção eu estou num processo de ansiedade tamanha
que isto é mais ou menos comum a todas as pessoas de
modo que não se tem noção do que esta acontecendo,
mas dificilmente se detêm para realmente refletir ler
um livro; não e só questão de ler um jornal
matérias bem escritas nos editoriais, mas ler realmente
livros são coisas que demandam tempo e tempo parece que
não temos nos dias de hoje.
Bem
a questão é saber como a gente consegue pegar
este tipo de trabalho e dar agentes virtuais modelos de software,
capacidades equivalente logicamente cognição e
inteligência são características eminentemente
humanas.
Que
não podem, portanto ser implementadas pelo que se conhece
hoje, tecnologicamente nesses agentes mais a gente pode ter
alguns dos aspectos implementados e no texto que escrevi para
vocês nas transparências quando me refiro à
inteligência eu me refiro principalmente àquela
idéia de que parece inteligente até pelo fato
de se fazer parte do grupo de ciência cognitiva; eu nem
posso usar o termo indevidamente porque ele é um pouco
mais exigente, mas isto é uma coisa relativamente simples
de ser feito seja uma personalização que eu possa
levar comigo no meu Palm Top; seja esta de um site que eu esteja
entrando e uma simples observação do meu perfil
de consumo ou uma definição por mim mesmo daquilo
que eu quero ou daquilo que eu não quero, que esteja
no site.
O
que eu estou me referindo é que a possibilidade de agente
estender isto de modo a termos o agente que é um anjo
da guarda fazendo isto pela gente, a idéia do bastler
o mordomo que e tal eficiente que você não percebe
não atrapalha em nada, mas qualquer coisa que você
precisa ele traz, está ali no instante que você
quer.
Mas
sem dúvida coisas que são fundamentais são
as que vêm a seguir, que dizem respeito à autonomia,
ou seja, ele tem liberdade pra fazer algumas coisas em meu nome,
mas que ter algumas restrições, e pra ter esta
autonomia ele tem que ter capacidade do tipo:
Raciocínio,
referência, tomador de decisões. Como essas coisas
efetivamente se estabelecem? Ser proativo quer dizer propor
pra mim já antecipadamente alguma coisa que ele acredite
ser interessante.
Vida
artificial é uma proposta de se simular vida, num substrato
não biológico. Existem duas linhas: Eu posso pensar
numa simulação onde eu estou realmente querendo
recriar vida damos como exemplo uma lâmina, colocando-se
algum aminoácido podemos tentar criar a vida ou de forma
desprendida desta necessidade vou ter alguma coisa que tem caráter
de vida, mais que acontece dentro de um computador.
Estes
estudos começaram com os primeiros cientistas da computação,
como Alan Durian. Estas pessoas estavam muitas interessadas
em responder algumas questões que existiam a mais de
50 anos de como simular o de como era o próprio significado
da vida, ou então de propor máquinas que pudessem
resolver estes problemas ou ajudá-lo a resolver esses
problemas.
*Márcio
Lobo Netto é Docente do Departamento de Engenharia de
Sistemas Eletrônicos da EPUSP.
Fala
apresentada durante o seminário Sociedade da Informação
- Benção ou Maldição (22/11/2003).
9
Veja
trecho em
vídeo desta
apresentação
Voltar
|