Fórum
Dois
países sob o olhar
do fotógrafo-cronista
Vincenzo Pastore
Por Atílio Avancini*
Resumo
O
objetivo do estudo é o de apresentar dois pontos de vista
diferenciados sobre o homem urbano da cidade de São Paulo
antiga. Essas imagens advindas da fotografia moderna são
geradas pela técnica do instantâneo, um dos impulsos
para o surgimento da cultura de massa estruturada no universo
dos textos visuais. O enfoque das fotografias é a leitura
de dois olhares contrastantes: a fotografia de imprensa das
revistas ilustradas A Vida Moderna e A Cigarra
e o trabalho autoral do fotógrafo italiano Vincenzo Pastore
(1865-1918). Pastore trabalha a casualidade dos acontecimentos
urbanos com um teor jornalístico diferenciado: rompe
as versões cristalizadas dos periódicos de seu
tempo, incluindo os problemas da sociedade brasileira. A análise
das imagens de Pastore permite uma leitura crítica da
mídia impressa para desmistificar os direcionados flagrantes
sugeridos pelas ilustradas - testemunhos visuais da vida urbana
da gente brasileira no primeiro quarto do século XX.
Palavras-chaves
Fotografia
de imprensa/Flagrante fotográfico/São Paulo antiga/Cidadania/Mestiçagem
Reprodução

Fotografia 1: Cena de estúdio: homem
negro
e autoretrato de Vincenzo Pastore.
|
A
prática dos primórdios da imprensa ilustrada
brasileira foi a de se esquivar dos problemas so-ciais
nacionais como se o apa-rente desconhecimento da reali-dade
urbana fosse uma técnica válida para contorná-la.
Assim,
a mídia impressa acostu-mou-se a olhar irrestritamente
à frente, para que o sonho de um mundo melhor
pudesse um dia se concretizar.
Agiu-se
como se os problemas da gente brasileira tivessem de
ser escondidos e não gradativamen-te solucionados.
|
Refletindo
sobre a produção de significados das fotografias
de rua das revistas brasileiras no alvorecer no século
XX, constata-se uma ausência dos confrontos discursivos.
A imprensa ilustrada, já almejando as leis de mercado,
focava suas lentes para a jovem mulher moderna brasileira, via
divertimento, prazer, beleza, sedução.
No
descompasso sócio-econômico brasileiro, cujo atraso
histórico era sem dúvida mais grave do que se
imaginava, manifestava-se o repúdio da imprensa à
constituição híbrida da população
brasileira. Por outro lado, atraídos e fascinados pelo
espetáculo da sociedade européia, o governo fazia
propaganda dispendiosa da cidade de São Paulo, na França,
"por meio da publicação de brochuras e revistas".
[1] Com isso esqueciam o principal: ver-se a si próprios.
O
escritor Nicolau Sevcenko afirma que, se no período da
Independência, havia um "desejo de ser brasileiro",
na Primeira República (1899-1930) acontecia o movimento
oposto: "um desejo de ser estrangeiro", parafraseando
Antônio Cândido. O processo de modernização
do país, na transição do Império
para a República, era norteado pela nova ordem capitalista
e não havia mais "sentimentos de solidariedade social".
[2]
Sérgio
Buarque de Holanda reconhece que "tudo conspirava para
a fabricação de uma realidade artificiosa e livresca,
onde nossa vida verdadeira morria asfixiada". [3]
O
retrato da gente da cidade de São Paulo, visto pelas
revistas ilustradas A Cigarra e A Vida Moderna, 1900-1920, direciona
imaginários e está longe de ser inocente. As principais
revistas brasileiras ofereciam ao público leitor novos
significados do cotidiano. O assunto fotográfico era
dual: de um lado objetivo e preciso, de outro romântico
e poético.
Tecnologia
informativa e expressividade plástica impulsionavam o
jornalismo ilustrado no sentido da comunicação
de massa.
Reprodução

Fotografia 2: "Instantaneo
tomado na rua 15 de Novembro".
Anônimo. Revista A Vida Moderna,
São Paulo, n. 218, p. 11,
23 abril 1914.
|
O
surgimento das revistas ilustradas bem refletiu a preocupação
da burguesia pelo público feminino e pelo estilo
moderno de leitura. Os flagrantes fotográficos
em preto e branco, direcionados para ilustrar o texto,
eram diagramados com o recurso estilístico "art-nouveau".
Os
instantâneos produzidos nas ruas tiveram como
característica geográfica o triângulo
central da cidade (Ruas São Bento, 15 de Novembro,
Direita) e como característica formal enquadramentos
com recortes estreitos e freqüentes iluminações
em ambiente natural. O projeto gráfico foi pensado
para agilizar a leitura.
O
caráter modernista das ilustradas deu-se principalmente
pelo traço visual das diagra-mações,
artes gráficas, charges, publici-dades, fotografias.
|
Os
leitores brasileiros foram brindados com uma paginação
menos pesada, que privilegiava a utilização de
imagens fotográficas.
Componentes
cognitivos como a narratividade e a percepção
estética do público leitor foram ampliados. Com
uma boa equipe de profissionais estrangeiros criou-se uma arte
gráfica tão funcional quanto atraente, estruturando
essas empresas jornalísticas à altura das exigências
da elite brasileira. O anúncio publicitário começou
a dar sustentação econômica às revistas,
apesar das vendas avulsas e assinaturas. A publicidade também
iniciou um processo de persuasão para a imposição
de novos valores.
Inspiradas
em revistas européias, como a alemã Berliner
Illustrirte Zeitung (fundada em 1890), as ilustradas brasileiras,
editadas principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro,
tornaram-se uma das concretas expressões da modernidade
via mundanidade. A fotografia aplicada fixou-se sobretudo nos
aspectos promotores da sociedade industrial. Tudo foi muito
bem planejado para transmitir a informação com
maior objetividade e proporcionar o prazer da leitura. A
fotografia de imprensa e o texto jornalístico procuravam
fazer corresponder a representação à realidade
das classes sociais mais altas. A imagem fotográfica
se inseria num processo institucional criando os mitos de uma
sociedade.
Havia
dois países diferentes em um mesmo território:
os ricos em ascensão, os pobres em estado vegetativo.
O discurso jornalístico se construiu, mostrando apenas
um dos muitos pontos de vista da realidade urbana da cidade.
São evitadas, por exemplo, as fotografias conflituosas
denotando a presença dos negros, dos mestiços,
dos trabalhadores braçais, das crianças descalças,
das mulheres mal vestidas. É a conseqüência
de uma cidadania incipiente e do auto-reconhecimento do brasileiro
fundado no olhar do outro. Tratava-se de um território
onde o brasileiro era estrangeiro em sua própria terra.
No
espetáculo dos flagrantes de rua, atribuía-se
valor à representação de gente saudável
e bem vestida: luxo fantasioso e aparente. O mercado consumidor
das revistas se restringia a uma pequena elite, que se via refletida
nas imagens publicadas. As fotografias veiculadas propunham
um discurso oficial, uma reprodução do poder,
uma arte conveniente.
As
ilustradas retratavam a pequena burguesia da cidade de São
Paulo: branca, européia, católica. "As elites
brasileiras do Sudeste e do Sul agem como se estivessem em Paris
ou em Milão", [4] afirmava Thomas Skidmore.
As revistas tinham público alfabetizado. Segundo Vamireh
Chacon, apenas 14% da população brasileira era
alfabetizada quando do advento da República, em 1889.
Mas em 1900, o "entusiasmo republicano inicial" [5]
elevou o índice de alfabetização dos quase
20 milhões de brasileiros para 25%.
Os
imigrantes italianos do final do século XIX, mais numerosos
que os portugueses nesse período, vieram atrás
de trabalho dada as condições difíceis
que viviam na Itália. Os italianos chegaram para construir
o Brasil pós-escravidão, interessados em colher
o café plantado em "terras roxas" no interior
do estado de São Paulo. A preferência pelo estado
paulista teve uma explicação, foi uma imigração
estimulada. São Paulo foi a cidade que mais cresceu no
mundo no século XX: seu tamanho aumentou 42 vezes. De
fato, dos 240 mil habitantes que tinha em 1900, a cidade chegou
a quase 10 milhões no ano de 2000.
Partindo
de 52 indústrias em 1895, a cidade, na década
de 1920, já superava a capital Rio de Janeiro como principal
pólo industrial do país.
Em
1940, já se tornava a maior concentração
manufatureira da América Latina. A classe operária
era praticamente toda de imigrantes estrangeiros, até
gerando um linguajar próprio "italianado".
Nos primeiros anos do século XX, havia quatro italianos
para cada dez brasileiros morando em São Paulo. Constata-se
que era a maior população italiana urbana do mundo.
As
imagens das revistas ilustradas fomentaram um novo estilo de
vida. De fato, elas pontuaram a transferência das políticas
desenvolvimentistas de longo prazo ao investimento consumista.
A cidade de São Paulo estava despertando, apesar da aparente
calma das ruas tranqüilas por onde as pessoas caminhavam
sem pressa.
Nas
vias de terra ou de paralelepípedos, os poucos carros
dividiam espaços com carroças, cavalos, bondes,
feiras-livres, camelôs, pedestres. O seu maior desafio
social já estava sinalizado: diminuir a exclusão
social. Entretanto, o passado colonial já era considerado
um conjunto de problemas extremos dando a impressão de
irremediavelmente insolúveis.
O
fotógrafo Vincenzo Pastore (1865-1918) era um dos 750
mil italianos que aportaram no Brasil na década de 1890.
[6] Natural de Casamassima, na região italiana
da Puglia, Pastore chegou à cidade de São Paulo
em 1894. Estabeleceu-se como fotógrafo e possuía
estúdio próprio na Rua Assembléia, 12,
onde também residia com seus dez filhos, mais a sogra,
duas tias e duas sobrinhas surdas-mudas. Pastore era músico
- tocava bandolim - e pertencia ao seleto grupo de imigrantes
que obtivera prestígio pelo refinamento de seu trabalho
fotográfico.
Reprodução

Fotografia 3: Retrato
Mimoso, homem não
identificado, 1906,
coleção Carlos de Moura.
|
Com
a ajuda da mulher Elvira, que fazia manualmente toda
a parte laboratorial e foto-acabamento, o trabalho da
Pastore fora reconhecido.
"Papai
era um artista e ganhou muito dinheiro quando inventou
o Retrato Mimoso", [7] afirmou sua filha
Constanza, no dia em que completava cem anos.
O
Retrato Mimoso eram "portraits" comerciais,
tendo a alta sociedade como referente, isto é,
um "carte-de-visite" com a imagem do retratado
em formato de losango.
Pastore
também fazia algumas capas para as revistas ilustradas,
produzindo imagens de mulheres, em troca de propaganda.
|
Sensível
às questões sociais, Pastore fotografou a gente
marginalizada que freqüentava a região central de
São Paulo, bem como os primeiros cortiços, que
abrigavam um crescente número de habitantes.
Reprodução

Fotografia 4: Duas mulheres conversando
nas proximidades do Mercado Municipal,
sito à rua 25 de março.
|
Assim,
interpretou a casualidade dos acontecimentos urbanos
com um teor jornalístico diferenciado. O artista
rompeu as versões cristalizadas dos periódicos
de seu tempo incluin-do os problemas da sociedade brasileira
da época.
Longe
de ser descompromissada, a narrativa imagética
de Pastore emprestava do cotidiano o corri-queiro, revelando
visualmente um outro país.
|
Como
repórter de um tempo, seus instantâneos flagraram
uma intrincada rede de relações e comportamentos,
evidenciando o divórcio entre a elite e os matutos (pé-rapados
ou pé-rachados), sem esconder o hibridismo brasileiro.
Suas imagens iam ao encontro de intelectuais - Machado de Assis,
Euclides da Cunha, João do Rio, Lima Barreto -, que já
forneciam categorias para pensar a questão da mestiçagem.
Curiosamente, uma questão presente na Europa contemporânea.
Reprodução

Fotografia 5: Índios em estúdio.
|
Há
na biografia de Pastore uma condecoração
do rei Humberto I da Itália, quando recebeu o título
de cavalheiro ("chevalier"), pelo reconhecimento
de seu trabalho fotográfico a partir de imagens
exóticas brasileiras - retratos posados de índios
e negros, produzidos em seu estúdio. Um contraponto
às suas fotografias de rua. Todo o conhecimento
do outro, do diferente, passa necessariamente por este-reótipos,
mas a questão dessas imagens teria sido a de contribuir
para estimular uma visão do Brasil - e dos países
da América Latina - pelo ângulo da folclo-rização
e do exotismo.
|
Pouco
se aproveitara para descobrir outro Brasil.
Em
1914, o fotógrafo italiano resolveu abrir outro estúdio
em Bari, na Itália, a fotografia Ítalo-Americana
Ai Due Mondi. Mas com o início da I Guerra Mundial voltou
a São Paulo, ano seguinte, e desistiu do empreendimento.
No esplendor de sua vida profissional, Pastore faleceu aos 53
anos por causa de grave erro médico - alérgico,
fora anestesiado com clorofórmio para uma cirurgia de
hérnia. Morreu 17 dias depois, em São Paulo.
Com
a morte prematura, a família Pastore enfrentou dificuldades
financeiras - não exigiram indenização
pois os médicos, italianos e amigos da família,
pediram para não denunciá-los. O primeiro marido
da filha Constanza, belga e aprendiz de Vincenzo, não
prosperou com a fotografia. E decidiu vender todos os equipamentos
fotográficos, inclusive a maior parte dos negativos devido
ao valor do vidro. A viúva Elvira foi lecionar italiano
numa tradicional escola particular, o Colégio Dante Alighieri,
mas não foi bem sucedida.
Reprodução

Fotografia 6: Constanza Pastore e Flávio
Varani. AVANCINI,
Atílio. Coleção do autor.
São Paulo, n. 532, foto 20, 9 nov. 1999.
|
Tenta-se
entender o porquê de Vincenzo Pastore ser atraído
por um tipo particular de flagrantes fotográficos.
Tenta-se também compreender o porquê dessas
fotos de rua só terem se tornadas públicas
apenas em 1997.
Quem
responde é o seu neto Flávio Varani, pianista
clássico brasileiro e professor da Universidade
de Yale nos Estados Unidos.
|
"Os
'snapshots' não foram produzidos para ganhar dinheiro.
Ampliados com retalhos de papel fotográfico, em tamanhos
variados, por minha avó Elvira, foram vistos pela família
como curiosidades artísticas - não sabiam o que
significavam. Assim, ficaram com a filha caçula, minha
mãe Eleonora, porque não tinham valor.
Depois
da morte de meus pais, recebi 137 imagens, sem os respectivos
negativos. E veio à minha lembrança as falas de
meu pai: 'seu avô foi um grande fotógrafo e a grandeza
dele foi saber apreciar o povo'. Bem, guardei as imagens numa
caixa de charutos, tamanho 30 x 40 cm, um umidificador, pois
os papéis fotográficos, já muito secos,
estavam enrolando. Estava consciente do seu valor, confirmado
pelo curador do Departamento de Fotografia da Yale University.
Assim, doei-os ao Instituto Moreira Salles para que esta fundação
brasileira pudesse melhor acondicioná-los. E, principalmente,
ter a oportunidade de trazer o nome de meu avô à
tona." [8]
Na
fotografia de Pastore - não a de estúdio, mas
aquela vinculada ao instantâneo, à reportagem visual
- a criação artística é mais nítida.
O fotógrafo-cronista migrou da verdade revelada para
uma proposta reveladora. O seu ponto de vista diferenciado recuperou
elementos que compõem significados. A captação
imagética de "outros lugares" revelou práticas,
enriquecendo a história documental da cidade.
Ao
fotografar cenas não publicáveis pelo controle
de sentidos, rompeu paradigmas, crenças, estereótipos,
clichês, discriminações e cunhou o cerceamento
social da prática jornalística de um tempo. Marcou
a passagem da mensagem denotada à mensagem conotada,
[9] denunciando um efeito de realidade na fotografia
analógica (sem código).
Assim,
fez reconhecer a fotografia como linguagem (com código)
que difunde mitos.
Reprodução

Fotografia 7: Meninos de rua, engraxates
ou
vendedores de jornais, jogando bola de gude.
|
Pastore
transmitiu um tempo social, oferecendo sinais e detalhes
que só a fotografia espontânea de rua é
capaz de resgatar. A realidade urbana brasileira se
revela no confronto entre as ima-gens publicadas nas
ilustra-das e aquelas produzidas por Vincenzo Pastore.
O
artista pensou imagens com uma câmera e foi ao
encontro das pessoas margi-nalizadas nas ruas centrais.
|
Gente
simples, sem trabalho, sem cidadania, sem pátria: brasileiros
"sem-imagem". Pastore, ao captar simultaneamente os
aspectos de luz e sombra da cidade, tornou possível ser
mais pluralista de sentidos do que as revistas de época.
Fronteiras
entre a cultura e a arte? As revistas ilustradas servem como
espelho no qual uma comunidade se enxerga para se realimentar,
mas não como terreno para embates identitários.
Fica esse viés para a arte informal e inovadora de Pastore.
"De início, é bom lembrar que cultura é
a regra e a arte a exceção, como insiste Godard."
[10]
Reprodução

Fotografia 8: Vendedor ambulante de
vassouras, escovões, espanadores e
cestas de vime. PASTORE, Vincenzo.
São Paulo de Vincenzo Pastore.
São Paulo: Instituto Moreira Salles,
1997. (catálogo de exposição).
|
A
importância do trabalho artístico de Pastore,
reportando ao acaso as ruas de São Paulo, foi
revelar as pessoas comuns, em sua maioria negros e mulatos:
brasileiros pobres. Assim, desmistificou os instantâneos
sugeridos pelas revistas ilustradas, enquanto representação
única da vida urbana da gente brasileira.
Seu
trabalho imagético, comparado ao cenário
visual da fotografia de impren-sa brasileira, descortinou
a idéia de uma sociedade desigual na qual a discriminação
era aceita sem disfarces.
Essa
situação, que ainda perdura, chamada por
pensadores franceses de "brésilianisation",
segundo Renato Or-tiz, "é vista hoje como
um paradigma do futuro global". [11]
|
Pesadelo
para o mundo contemporâneo, o Brasil torna-se um ponto
nefasto, condensando em suas terras tropicais a barbárie
congelada no tempo.
Bibliografia
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Entrevistas
PASTORE,
Constanza. Constanza Pastore: depoimento. Entrevistador: Atílio
Avancini. São Paulo: residência da entrevistada,
9 novembro 1999.
VARANI,
Flávio. Flávio Varani: depoimento. Entrevistador:
Atílio Avancini. São Paulo: residência do
entrevistado, 22 agosto 1999.
Notas
[1]
Anônimo. S. Paulo moderno. Revista A Vida Moderna, São
Paulo, n. 135, p. 6, 19 set. 1912.
[2]
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão - tensões
sociais e criação cultural na Primeira República.
São Paulo: Brasiliense, 1983. p. 34-36.
[3]
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.
[4]
SKIDMORE, Thomas. Um sistema, dois países. Entrevistador:
Márcio Senne de Moraes. Folha de S. Paulo, São
Paulo, 20 março 2005. Caderno Mais!, p. 4.
[5]
CHACON, Vamireh. Os meios de comunicação na sociedade
democrática. In: CHACON, Vamireh. Brasil, sociedade democrática.
Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985. p. 348.
[6]
Revista de Imigração, São Paulo, abril
1940.
[7]
PASTORE, Constanza. Constanza Pastore: depoimento. Entrevistador:
Atílio Avancini. São Paulo: residência da
entrevistada, 9 novembro 1999.
[8]
VARANI, Flávio. Flávio Varani: depoimento. Entrevistador:
Atílio Avancini. São Paulo: residência do
entrevistado, 22 agosto 1999.
[9]
BARTHES, Roland. A mensagem fotográfica. In: COSTA LIMA,
Luiz (org.). Teoria da cultura de massa. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1978.
[10]
COELHO, Teixeira. A falta de espelho. Revista Bravo! São
Paulo, n. 31, p. 40, abril 2000.
[11]
ORTIZ, Renato. As marcas do tempo. Folha de S. Paulo, São
Paulo, 18 outubro 1999. p. 3.
*Atílio
Avancini é professor Doutor do Departamento de Jornalismo
e Editoração da
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de
São Paulo.
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