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Danton
Jobim
Danton
Pinheiro Jobim nasceu em Avaré (SP), em 8 de março
de 1906.
Após
mudar-se para o Rio de Janeiro na década de 20, estreou
no jornalismo como repórter no jornal A Noite e posteriormente
foi secretário de redação nos jornais A
Crítica, A Manhã, A Esquerda e A Batalha.
Na
década de 50, à frente do Diário Carioca
(onde permaneceu de 1933 a 1956), viveu o auge de sua carreira.
Ao lado de Pompeu de Souza e Luís Paulistano, comandou
o processo de modernização do Diário Carioca,
que revolucionou o jornalismo impresso brasileiro. Quando o
jornal foi extinto, tornou-se diretor de redação
do jornal Última Hora.
Após
sair do Última Hora, trocou o jornalismo pela política,
elegendo-se senador pelo MDB carioca em 1970. Também
foi por três vezes presidente da ABI e representou o Brasil
em uma assembléia-geral da ONU e em uma missão
especial ao Vaticano.
Primeiro
scholar brasileiro no campo da comunicação, Danton
Jobim atuou intensamente no ensino de jornalismo, como professor
na Faculdade Nacional de Filosofia da então Universidade
do Brasil (hoje UFRJ), professor visitante da escola de jornalismo
da Universidade do Texas e professor de Didática do Jornalismo
do CIESPAL, no Equador. Também realizou seminários
no Instituto de Altos Estudos sobre a América Latina
e no Instituto de Estudos Políticos da Universidade de
Paris. Faleceu em 26 de fevereiro de 1978, vítima de
uma parada cardíaca provocada por embolia pulmonar.
Três
obras: A Experiência Roosevelt e a Revolução
Brasileira (1940), Introduction Au Journalism Contemporain (1957)
e Espírito do Jornalismo (1960).
Crédito:
Marcelo Januário
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