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Novo livro de Tognolli polemiza
sobre jornalismo científico

A Escrituras Editora lança, no proximo dia 11 de maio, na Livraria FNAC da Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, a partir das 19 horas, mais um volume da coleção Ensaios Transversais. O 21º volume da coleção traz os temas mídia, jornalismo, genética, biotecnologia, pós-modernidade, ideologia, ciência, jornais e filosofia.

A falácia genética: a ideologia do DNA na imprensa, de Claudio Tognolli, analisa e questiona como os meios de comunicação apresentam os temas científicos para o grande público. Segundo o autor, grande parte dos jornalistas não está preparada para tratar a natureza científica, fazendo das verdades que são historicamente transitórias verdades absolutas e, dos cientistas, a imagem positiva do herói.

Claudio Julio Tognolli, 40 anos, é mestre em psicanálise (1990) e doutor em filosofia das ciências (2002) pela USP. Foi repórter especial da Folha de S. Paulo e correspondente do jornal em Miami. Já fez reportagens em mais de 25 países. Trabalhou também na Veja, foi repórter especial do Jornal da Tarde e da Rádio CBN. É repórter especial da Rádio Jovem Pan, do site Consultor Jurídico, colunista da revista Caros Amigos e do Observatório de Imprensa. Também foi consultor de jornalismo investigativo da Unesco no Brasil. É professor de jornalismo no Unifiam-Faam (SP) e na ECA-USP.

Ganhou o Grande Prêmio Folha de Jornalismo, com Fernando Rodrigues (1993) e o prêmio anual de Direitos Humanos do Depto. de Estado dos EUA (1996). Também é músico formado em composição pelas mãos dos mestres Marcus Rampazzo e Hans Joachimm-Koellreutter. É diretor de ensino da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e membro do International Consortium of Investigative Journalism.

Já lançou O Mundo Pós-Moderno (Scipione, 1997), O Século do Crime (Boitempo 1997), que ganhou o prêmio Jabuti de literatura e tem prefácio de Caco Barcelos -ambos com José Arbex Jr- e também A Sociedade dos Chavões (Escrituras, 2002), que traz o prefácio de Alberto Dines e a última entrevista concedida por Timothy Leary, guru de John Lennon, morto em 1997.

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